FALECEU O MEU AMIGO FRANK D. McCANN, O MAIOR DOS BRASILIANISTAS

Rostand Medeiros – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

Como eu sempre gostei de aprender sobre a Segunda Guerra Mundial e a ligação de Natal, a cidade onde nasci e vivo, com esse período da História, inevitavelmente eu ouvir falar do trabalho do professor Frank D. McCann e seus interessantes livros.

Li três de suas obras e fiquei maravilhado com a profundidade da sua pesquisa sobre a história brasileira e soube que toda sua vida acadêmica foi dedicada ao estudo do nosso país. Descobri que devido ao seu trabalho Frank fez dezenas de viagens ao Brasil, realizando inúmeras pesquisas. Ele fazia parte de um seleto grupo de cientistas e estudiosos que o pessoal das universidades e da imprensa chama de “Brasilianistas”. E Frank foi o maior deles!

Francis “Frank” Daniel McCann (1938 – 2021)

Então, em fevereiro de 2013, através de um texto publicado no nosso TOK DE HISTÓRIA, recebi uma mensagem do próprio Frank McCann (ver /2012/11/17/4341/).

Daí começou uma intensa troca de e-mails e ele apontou a sua intenção de vir a Natal e me coloquei a sua disposição. Esta viagem ao Brasil possuía como principal objetivo a coleta de dados para futuros trabalhos e rever a cidade de Natal, o prédio da Rampa e a Base Aérea, locais que ele teve oportunidade de conhecer no começo de 1965, através do apoio da Fullbright Associaton.

Na época, na Base Aérea de Natal, recebemos todo o apoio e atenção do Cabo (SMU) Rui Edson Gomes de Melo e do 1º Sargento (BFT) Paulo Alves Correia, bem como do pessoal do CECOMSAER (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica) em Brasília.

VISITANDO O PRÉDIO DA RAMPA

Estivemos visitando o prédio histórico da Rampa, que na época estava abandonado e foi até notícia na imprensa local (http://tokdehistoria-br.diariopernambuco.com/noticia/memoria-esquecida-e-abandonada/254270).

Apesar do tempo curto, deu para levar o amigo Frank para uma típica casa de forró, na bela praia dos Artistas. Foi muito bom.

Esta foi uma visita muito positiva e extremamente proveitosa. Onde conheci uma pessoa muito simples, prática, sincera, aberta ao diálogo e participativa no quesito de dividir informações.

Frank foi embora e nunca mais o vi. Mas nunca deixamos de manter contato.

JUNTO A UM DOS AVIÕES HISTÓRICOS DA BANT

Algum tempo atrás ele me perguntou via e-mail se eu tinha algo sobre os casamentos entre militares norte-americanos que estiveram em Natal durante a Segunda Guerra e as jovens potiguares. Ele me informou que era para um trabalho futuro. Nem pensei duas vezes e enviei o que tinha. Até mesmo porque Frank, apesar de estrangeiro, de morar em outro país, diferentemente de pessoas aqui do Brasil, ou aqui mesmo do Rio Grande do Norte, sempre teve muita consideração pelo que lhe enviei, mesmo que fosse algo simples.

E a via era de mão dupla.

Em 9 de julho de 2019 faleceu meu pai e eu recebi de Frank McCann uma das mensagens que mais me trouxe tranquilidade e paz de espirito em um momento de muita dor e tristeza.  

NO PRÉDIO HISTÓRICO DA RAMPA

O que escrevi foram as minhas impressões e experiências pessoais sobre Frank D. McCann. Já sobre sua carreira, seus trabalhos acadêmicos e outras informações, eu prefiro trazer o que o amigo Durval Lourenço Pereira escreveu em seu site Memorial da FEB (https://memorialdafeb.com/2021/04/03/7933/)

Frank D. McCann – Obituário

A primeira semana de abril termina com uma perda irreparável para a historiografia do Brasil na Segunda Grande Guerra, com o falecimento do professor Frank D. McCann Jr em 2/4, um dos gigantes da História Militar do Brasil[1].

Nascido a 15 de dezembro de 1938, sua vida acadêmica foi dedicada ao estudo do Brasil, que o levou a falar com fluência a Língua Portuguesa. Ministrou ampla variedade de cursos sobre história latino-americana e culturas nativas americanas. Foi o diretor fundador do UNH Center for International Perspectives e teve imenso prazer em orientar os alunos a explorar, aprender e apreciar outros países, culturas e idiomas. Frank achava imperativo que os alunos experimentassem a vida além de suas cidades natais para entender melhor suas próprias raízes, e também para considerar a possibilidade de que eles pudessem prosperar e crescer quando estivessem no Exterior, mesmo que temporariamente. ou muitas horas incentivando os alunos a terem confiança em suas próprias habilidades e a acreditar que, por meio de muito trabalho e esforço, qualquer pessoa poderia ter sucesso acadêmico, profissional e pessoal.

LIVROS DE FRANK McCANN – Fonte – https://memorialdafeb.com/2021/04/03/7933/

Seu fascínio pela História começou enquanto caminhava pelo Forte Ticonderoga e outros locais históricos com seu irmão mais novo, Bernard, o pai Francis Daniel, Sr., (Kelly) McCann e, antes de sua morte precoce quando os meninos tinham 13 e 8 anos, sua mãe Kay Moran. A Biblioteca Pública Lackawanna, onde Frank e seu irmão aram muitas horas lendo, tornou-se outro lugar feliz e confortável. Um lugar que Frank imitou ao criar sua própria biblioteca de empréstimos de livros para crianças da vizinhança. Durante o Ensino Médio, Frank se destacou no arco e flecha e na corrida, fazendo parte da equipe católica cross-country da Western New York. Conquistou o posto de escoteiro e ou os verões como conselheiro de acampamento em Adirondacks. Enquanto estava lá, fortaleceu seu profundo e permanente interesse pelos povos indígenas da Nação Iroquois, especialmente o Tonawanda Seneca

Frank obteve seu bacharelado na Universidade de Niagara (1960), onde conheceu Diane, sua amada esposa por quase 59 anos. Obteve o Mestrado em 1962, pela Universidade Estadual de Kent, e um PhD em 1967 pela Indiana University. Sua filha mais velha, Teresa Bernadette (Tibi), nasceu em Bloomington quando ele completou o curso. À época, um grupo de estudantes liderado pela brasileira Teresinha Souto Ward e o refugiado húngaro George Fodor o convenceu a escrever sobre as relações EUA-Brasil.

NA ENTRADA DO SETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA BASE AÉREA DE NATAL EM 2013, JUNTO AO Cb. (SMU) RUI EDSON GOMES DE MELO, QUE COM EXTREMA COMPETÊNCIA E ATENÇÃO APRESENTOU ESTA GRANDE UNIDADE MILITAR DA FAB, JUNTO COM O 1º Sgt. (BFT) PAULO ALVES CORREIA.

Em 1965, uma bolsa acadêmica Fulbright (a primeira de quatro) levou Frank, sua esposa Diane e filhos, ao Rio de Janeiro. Ele faria dezenas de viagens subsequentes ao Brasil, sozinho ou com a família, buscando documentos de arquivo, ensinando, construindo amizades e cruzando o país de carro, avião, e barco — sempre preferindo a estrada ou atalho menos percorrida, frequentemente não pavimentada e ocasionalmente não mapeada. Cada igreja ao longo do caminho mereceu sua atenção. As quase incontáveis ​​viagens fundamentaram seus livros, artigos, resenhas de periódicos e, mais recentemente, centenas de verbetes no Manual de Estudos Latino-Americanos como um dos colaboradores para a História do Brasil.

Seu trabalho de estudo das Forças Armadas Brasileiras foi amplamente respeitado no Brasil.

AQUI FRANK McCANN JUNTO A UM DOS CAÇAS DA NOSSA MARINHA DE GUERRA, QUE ESTAVA EM 2013 TEMPORARIAMENTE NA BASE AÉREA DE NATAL.

A Aliança Brasil Estados Unidos, 1937-1945 e Soldados do Pátria: uma História do Exército Brasileiro, 1889-1937, foram traduzidos e publicados em Língua Portuguesa (o primeiro foi vencedor do Prêmio Bernath e recebeu menção honrosa para o Prêmio Bolton)Também foi coeditor de Modern Brazil: Elites and Masses in Historical Perspective.   O governo brasileiro reconheceu seu compromisso com o estudo do País, conferindo-lhe o título de Comendador na Ordem do Rio Branco (1987) e a Medalha do Pacificador (1995).

Frank lecionou na Universidade de WisconsinRiver Falls e na Academia Militar dos Estados Unidos (West Point) como capitão do Exército. Completou o pós-doutorado na Universidade de Princeton e também foi professor visitante na Universidade do Novo México (Albuquerque), na Universidade de Brasília e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. As aventuras acadêmicas o levaram a muitos países da América Latina, além da Polônia, Bulgária, Inglaterra, Irlanda e Nigéria, entre outros lugares. Frank e Diane desfrutaram de aventuras em Belize, México, Canadá, Itália, Turquia, Espanha, França e grande parte dos Estados Unidos, especialmente no norte da Califórnia, Washington D.C. e em muitas pequenas cidades na Virgínia. 

FRANK FOTOGRAFADO JUNTO AO HANGAR DE NARIZ DA US NAVY

Seu eclético gosto musical incluía cantos gregorianos, samba, Clancy Brothers, Armstrong, Sinatra, Miles e muito mais. Um jantar sem MPB (Musica Popular Brasileira) para “criar um clima” era tão impensável quanto um bar que servia um medíocre Manhattan (só bourbon do Kentucky, por favor!). Ávido canoísta e esquiador, seu apreço pelo ar livre estendia-se às horas que ava cuidando de árvores, arbustos e outras plantas em sua casa em Durham.

JUNTO COM O Cb GOMES NO ANTIGO HANGAR DE NARIZ DA USAAF

Ao lado de John W. F. Dulles (1913-2008) e Stanley E. Hilton (1940), McCann fez parte de uma geração notável de brasilianistas (acadêmicos com o foco de pesquisa no Brasil). Seus estudos e vasta produção literária primam pelo ineditismo, base em fontes primárias, na escrita elegante, na inteligência apurada e, sobretudo, na humildade espontânea. Atendia com fina educação a todos que lhe consultavam, buscando informações de todo o tipo. Foi o primeiro historiador a obter o a documentos sigilosos dos EUA a respeito da participação da FEB na Segunda Grande Guerra. Porém, ao contrário de aventureiros sedentos pelo sensacionalismo irresponsável nos anos seguintes, Frank tratou essas informações confidenciais com profissionalismo, equilíbrio e ponderação em sua primeira obra: The Brazilian-American Alliance 1937-1945 (lançada nos EUA em 1973).

Seu robusto Soldados da Pátria (2009) constitui fonte de referência oficial para os alunos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (ECEME). Já o clássico A Aliança Brasil -Estados Unidos, 1937-1945 (editada pela Bibliex em 1995) foi complementado pelo livro Brazil and the United States during World War II and Its Aftermath: Negotiating Alliance and Balancing Giants, ainda sem tradução para o nosso idioma. Trata-se de uma referência essencial para os historiadores e pesquisadores do tema: a “cereja do bolo” da sua produção literária voltada para a pesquisa da História Militar do Brasil na Segunda Guerra Mundial e das relações Brasil-EUA — que permanece insuperável, seja por autores brasileiros ou estrangeiros.

Deixa sua esposa Diane e uma grande família irlandesa-americana.


[1] Texto elaborado com base no obituário disponível em: https://www.kentandpelczarfh.com/obituary/francis-mccann-jr

VISITA DO HISTORIADOR FRANK D. McCANN A NATAL

VISITANDO O PRÉDIO DA RAMPA
VISITANDO O PRÉDIO DA RAMPA

Amigos e amigas, Na última quinta feira eu tive o privilégio de receber em nossa cidade o historiador norte-americano Frank McCann, professor da universidade de New Hampshire, um dos mais respeitados brasilianistas e profundo conhecedor da história do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

JUNTO COM O Cb GOMES NO ANTIGO HANGAR DE NARIZ DA USAAF
FRANK McCANN JUNTO COM O Cb GOMES NO ANTIGO HANGAR DE NARIZ DA USAAF NA BASE AÉREA DE NATAL

Este diálogo começou em fevereiro último, quando ele visitou um dos posts aqui nosso TOK DE HISTÓRIA e gostou do material (Veja o texto que ele leu e na parte dos comentários está o primeiro contato com Frank McCann – https://tokdehistoria.wordpress.com/2012/11/17/4341/).

FRANK FOTOGRAFADO JUNTO AO HANGAR DE NARIZ DA US NAVY
FRANK FOTOGRAFADO JUNTO AO HANGAR DE NARIZ DA US NAVY

Daí começou uma intensa troca de e-mails e ele apontou a sua intenção de vir a Natal e me coloquei a disposição. Esta viagem ao Brasil possui o principal objetivo de coletar dados para futuros trabalhos e rever Natal, o prédio da Rampa e a Base Aérea de Natal, que ele teve oportunidade de conhecer em 1965.

AQUI FRANK JUNTO A UM DOS CAÇAS DA NOSSA MARINHA DE GUERRA, QUE ESTÁ TEMPORARIAMENTE NA BASE AÉREA DE NATAL
AQUI FRANK JUNTO A UM DOS CAÇAS DA NOSSA MARINHA DE GUERRA, QUE ESTÁ TEMPORARIAMENTE NA BASE AÉREA DE NATAL

Esta foi uma visita muito positiva e extremamente proveitosa. Onde conheci uma pessoa muito simples, prática, sincera, aberta ao diálogo e participativa no quesito de dividir informações. Apesar do tempo curto, deu para levar o amigo Frank para uma típica casa de forró. Foi muito bom.

JUNTO A UM DOS AVIÕES HISTÓRICOS DA BANT
JUNTO A UM DOS AVIÕES HISTÓRICOS DA BANT

FRANK D. McCANN é Professor Emérito de História na Universidade de New Hampshire, onde ele é membro do corpo docente desde 1971. Recebeu sua educação em Niagara University (AB cum laude, 1960), Kent State University (MA, 1962), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Fulbright, 1965), e da Indiana University (Ph.D., 1967). Antes de ingressar na faculdade de Nova Hampshire, ele ensinou na Universidade de Wisconsin-River Falls (1966-1968), e, quando em serviço militar ativo, na Academia Militar dos EUA em West Point (1968-1970). Ele estava Visiting Research Fellow na Universidade de Princeton (1970-1971) e um “guest scholar” no Wilson Center, em Washington (1978).

NA ENTRADA DO SETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA BASE AÉREA DE NATAL, JUNTO AO Cb. (SMU) RUI EDSON GOMES DE MELO, QUE COM EXTREMA COMPETÊNCIA E ATENÇÃO APRESENTOU ESTA GRANDE UNIDADE MILITAR DA FAB. DEIXO IGUALMENTE MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS AO 1º Sgt. (BFT) PAULO ALVES CORREIA PELO APOIO A ESTA VISITA
NA ENTRADA DO SETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA BASE AÉREA DE NATAL, JUNTO AO Cb. (SMU) RUI EDSON GOMES DE MELO, QUE COM EXTREMA COMPETÊNCIA E ATENÇÃO APRESENTOU ESTA GRANDE UNIDADE MILITAR DA FAB. DEIXO IGUALMENTE MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS AO 1º Sgt. (BFT) PAULO ALVES CORREIA PELO APOIO A ESTA VISITA

Ele foi professor visitante na Universidade de Nova Iorque (1979-1980) e na Universidade do Novo México (1983), e Fulbright Professor na Universidade de Brasília (1976-1977) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991).  Em 1998 foi Professor Visitante no Programa de Especialização em Estudos de Fronteira, Universidade Federal de Roraima (Boa Vista).

FRANK CONCEDENDO UMA ENTREVISTA A REPÓRTER MARÍLIA ROCHA, DA TRIBUNA DO NORTE, NO PRÉDIO DA RAMPA
FRANK CONCEDENDO UMA ENTREVISTA A REPÓRTER MARÍLIA ROCHA, DA TRIBUNA DO NORTE, NO PRÉDIO DA RAMPA

As suas pesquisas tem-se centrado em política externa brasileira, sobre as relações com os Estados Unidos, a cultura brasileira, e sobre o exército brasileiro.  Isso resultou em quatro livros publicados: Aliança Brasil – Estados Unidos, 1937-1945 (Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1995); A Nação Armada: Ensaios sobre a História do Exército Brasileira (Recife: Editora Guararapes, 1982).  Ele e Michael L. Conniff editaram a obra Modern Brasil: Elites and Masses in Historical Perspective (Lincoln: University of Nebraska Press, 1989 e 1991); Soldados da Pátria: História do Exército Brasileiro, 1889-1937 (São Paulo: Companhia das Letras 2007 e co-Edição Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora 2009).

NO PRÉDIO HISTÓRICO DA RAMPA
NO PRÉDIO HISTÓRICO DA RAMPA

Além disso, ele tem escrito muitos artigos, ensaios, resenhas e comentários publicados. Ele detém o honra de Comendador da Ordem do Rio Branco e recebeu a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

Mais detalhes desta visita, veja matéria do jornal Tribuna do Norte deste sábado, 29/06/2013 – http://tokdehistoria-br.diariopernambuco.com.br/noticia/memoria-esquecida-e-abandonada/254270

E COMO NINGUÉM É DE FERRO E EU VALORIZO A MINHA CULTURA E AS MINHAS RAÍZES, NADA MELHOR QUE TERMINAR A VISITA EM UMA CASA DE FORRÓ. FRANK ME PEDIU E LEVOU MAIS DE 500 MÚSICAS (EM MP3) DE AUTÊNTICO FORRÓ, XOTE, BAIÃO, XAXADO, MÚSICA DE RABEQUEIROS, QUINTETO ARMORIAL E POR AÍ VAI!
E COMO NINGUÉM É DE FERRO E EU VALORIZO A MINHA CULTURA E AS MINHAS RAÍZES, NADA MELHOR QUE TERMINAR A VISITA EM UMA CASA DE FORRÓ. FRANK ME PEDIU E LEVOU MAIS DE 500 MÚSICAS (EM MP3) DE AUTÊNTICO FORRÓ, XOTE, BAIÃO, XAXADO, MÚSICA DE RABEQUEIROS, QUINTETO ARMORIAL E POR AÍ VAI!

AGRADECIMENTOS – NA BASE AÉREA DE NATAL NÃO POSSO DEIXAR DE AGRADECER AO Cb. (SMU) RUI EDSON GOMES DE MELO, QUE COM EXTREMA COMPETÊNCIA E ATENÇÃO APRESENTOU ESTA GRANDE UNIDADE MILITAR DA FAB. VAI MEUS AGRADECIMENTOS AO 1º Sgt (BFT) PAULO ALVES CORREIA, AO PESSOAL DO CECOMSAER (CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AEREONÁUTICA) EM BRASÍLIA E ESPECIALMENTE AO Sub. Of. (BIMFA DE NATAL) JAIR PAULO PELAS ORIENTAÇÕES, APOIO E TORCIDA PARA QUE ESTA VISITA FOSSE POSITIVA. A TODOS O MEU MUITO OBRIGADO.